segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Aniversário

A proximidade da data justificou a medida: folha de papel no frigorífico com a lista de livros que não me importava nada de receber. A lista não é longa, mas abrange vários estilos, do policial às memórias. O sentido de método apurado justificou que o referido preço fosse mencionado, evitando assim contas desnecessárias (cada um dá o que pode e a mais não é obrigado). Agora espero que não hajam surpresas desnecessárias e a lista seja considerada. Eu gostaria muito.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

E disse

Não há nada mais suburbano que unhas em gel com motivos decorativos. Eu já nem ligo a unhas cada uma delas com a sua cor, mas linhas, riscos pretos, brilhantes, bolinhas...porquê senhoras, porquê? O que raio se passa dentro das vossas cabeças quando tomam tal decisão?

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Dias assim

Ontem foi dia de o Gaspar fazer o comunicado ao país sobre o orçamento de estado para 2013. Entretanto, a partir das 18 horas, fazia-se o cerco ao parlamento, ali para os lados de S. Bento, a trazer à memória de uns quantos o cerco de 75. Em 75, que eu saiba, não houveram mamas à mostra, e embora eu não tenha nada contra jovens despirem-se na praça pública, já tenho algumas dúvidas quanto à viabilidade desta forma de luta. A coisa acabou já perto da residência oficial do pedro, como ele se gosta de se intitular, com a polícia a carregar sobre os manifestantes. As imagens parece que foram transmitidas em directo pela CNN, em Portugal só nas primeiras horas da madrugada, na tentativa talvez de evitar que todos os jabardolas deste país e mais uns quantos aparecessem frente à AR só naquela de verificar a qualidade do material (foi por isso, não foi?).


Hoje o CM notícia que uma directora da escola de Loulé, proibiu uma criança de almoçar, mantendo-a no refeitório a observar o repasto dos colegas, com a justificação de que os pais não pagaram os 30€ mensais devidos para a criança ter direito ao almoço.
Hoje também, no Público, o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça alerta para o facto de Portugal estar a regredir ao que é descrito por Dickens nos seus livros.
E eu dou-lhe razão.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Finalmente!

 
 
Hoje, a partir das 21 e picos não me digam nada, não incomodem, não telefonem. Basicamente vou estar coladinha à televisão a ver a série 3 de Downton Abbey. Alegrias.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Constatação

Dei-me conta que isto de as cartas de recomendação para quem faz trabalho doméstico ter passado de moda não dá jeito nenhum.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Done

Depois de muitos dias a penar, depois de muitas leituras, de idas a arquivos, de moer e remoer a informação recolhida, dei por concluída a coisa. 35 mil caracteres que me fizeram penar as passinhas do Algarve, num corropio entre duas vidas e tantas outras que se cruzariam no tempo e espaço. Do Barreiro para Espanha, em plena guerra civil, eis que se assumem combatentes pela República. Presos posteriormente, fosse em território espanhol, fosse nos campos de concentração franceses, eis que terminam o seu percurso no Tarrafal. A vida passaria a ser outra.

domingo, 7 de outubro de 2012

Dias assim

O caos deste escritório, tem livros pelo chão, fichas de leitura espalhadas por tudo quanto é canto, apontamentos manuscritos, uma página da net sobre Salazar. E escreve-se sobre um passado distante, sobre homens que num ápice se viram protagonistas da guerra civil de Espanha, sobre "luta de guerrilhas" entre as forças da Situação, sobre um país longínquo em certas coisas cada vez mais igual. Escreve-se sobre resistência sabendo-se à partida que o passado é cada vez mais presente.

A tentação ao virar da esquina

Fica exactamente aqui. É aqui que eu me perco nas inúmeras lojas, sobretudo em tudo o que seja vintage. Para mim e para a casa. São precisas mais chávenas de café? Vamos lá à procura de qualquer coisa que tenha pelo menos a minha idade. Também é aqui que eu volta e meia vou à procura de colares, ao mesmo tempo que fico a namorar brincos que nunca vou usar. Quando nos mudámos para esta casa, ainda se partiam paredes, e eu já estava a comprar elementos decorativos dos quatro cantos do mundo. Menos a loiça francesa. O preço que pedem pelas famosas tigelas do café au lait é de bradar aos céus! Mas são tão bonitas....
 
 

Já faltam poucos dias

Para a melhor série dos últimos tempos.

Dias assim

Fim-de-semana a meio-gás, já que 5-feira passada foi dia de operação. Minúscula, é certo, com anestesia local, mas o simples acto de me sentar ou levantar fazia-me (e faz-me) literalmente ganir de dor. Pronto, a melhor posição encontrada foi mesmo a horizontal, o que não deu para grandes aventuras, mas sempre deu para ir ver As linhas de Wellington (não gostei, arrependi-me solenemente de não ter ido ver o último do W. Allen, e depois de 150 minutos sentada, não foi bonito de se ouvir os lamentos) e fazer o tão desejado bolo para animar os dias tristes e compensar a dose cavalar de ben-u-ron ingerida. A receita é da mãe (assim como a forma velhinha que eu gosto tanto) e, basicamente, é um simples bolo de iogurte com muito sumo de laranja e não tão doce assim. Exactamente como gostamos.
 
 
 
 
 

 
 
 

 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Num futuro próximo


In the mood


Se tudo correr bem, se terminar o já adjectivado raio de artigo (não fosse uma publicação que extravasa os limites nacionais muito provavelmente já tinha ido parar às urtigas), acho que me vou dedicar à doçaria. Não a que se vê na fotografia (também feito pela je, é verdade), mas o tradicional bolo de iogurte com muito sumo de laranja à mistura. Suspiro pela primeira fatia do dito, ainda morna, com um intenso sabor a citrinos. Haja tempo!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O que me apetecia mesmo...

 
...era estar no sofá a ler o último livro do K. Follett. Depois de A Queda dos Gigantes foi um ano à espera do II volume. Foi duro. Daí que, no dia em que apareceu na Bertrand, agarrei-me a ele não fosse o diabo tecê-las e acabasse por esgotar, como se fosse uma qualquer peça da Zara da nova estação. Nem o peso do dito me fez esmorecer. E pronto, já passámos pela ascenção do fascismo, pela Guerra Civil de Espanha, pelo deflagrar da II Guerra Mundial e, depois do ataque a Pearl Harbor em Dezembro de 1941, pela entrada dos EUA no conflito mundial. Estamos exactamente aí. E está a ser muito difícil parar de ler.

É mais ou menos isto

(com as devidas adaptações).

 (vermeer, c. 1670, pormenor)

Por aí

 
 
Antes da manifestação do passado sábado, ainda deu para dar um pulo aqui.

Agora é que está tudo estragado...


...vou ali fazer umas contas e já venho...

E no princípio...

Acontece assim.
Tenho um artigo para terminar e dou por mim a dar início a um novo blogue. O bloqueio na escrita dá-me para isto. Podia ser mais grave, mas neste momento o que eu devia estar mesmo a fazer era escrever sobre os anos trinta do século XX. Paciência. Digo a mim mesma bem-vinda a este espaço. E esperar ter algum tempo para passar por cá.