quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Por aqui

...tempo é uma coisa que não abunda. Ultima-se uma investigação para escrever um novo artigo. Compilam-se factos, nomes, a par e passo com muita leitura teórica que sirva de suporte a uma ideia. Pelo meio, muito tempo em transportes, a vida da casa, muito pensar.

Ainda assim, e porque ler é preciso, o novo livro de Susana Fortes, «A marca do Herege», editado pela Porto Editora faz-me companhia.

«A descoberta do cadáver de uma jovem na Catedral de Santiago de Compostela cai como uma bomba na cidade. Ao mesmo tempo desaparece um manuscrito de Priscilliano, o grande herege galego. O Comissário Castro ocupa-se de ambos os casos com a ajuda de dois jornalistas determinados: Laura Márquez, uma jovem bolseira que chega à cidade fugindo dosseus próprios fantasmas, e VIllamil, um repórter veterano e meio anarca que já conheceu dias melhores na profissão.»

Da autora já tinha lido «Quattrocento - a conspiração contra os Médicis» e foi a memória dessa leitura que justificou a compra. Ler um romance policial, onde o passado se confunde com o presente, onde é possível acompanhar a investigação feita pelos personagens, e no qual a cidade ganha papel de relevo. Gosto. Gosto de ler sobre o passado e ao mesmo tempo ler sobre investigações desenvolvidas em arquivos e bibliotecas, ou pelo mundo virtual da net, acompanhadas por uma caneca de café. Se existe um homicidio a acompanhar, ainda melhor.
Vale a pena.

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